Amaldiçoados

Capitulo 2 – Um dia de trevas.
   
- Jhenn! – gritou Eric. – Vamos embora, esse lugar me da arrepios...
Então deixei de lado meus pensamentos e o segui.
- Você está tão linda hoje... – comentou Eric passando a mão em seus cabelos levemente ondulados nervosamente.
- Obrigada! – respondi secamente.
- Então... Como foi seu dia hoje?
- Sinceramente Eric, eu não quero conversar!
- Então ta, tudo bem. – disse ele abaixando a cabeça em desapontamento.
Passamos o caminho todo sem falar mais nada, o tempo parecia ter parado e demorou para chegarmos em casa.

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- Mãe? – chamei.
Não houve resposta, sinal de que ela ainda não tinha chegado.
Fui até o banheiro e lá estava, uma menina muito pálida de lábios carnudos e vermelhos, olhos pretos e profundos, cabelos negros que desciam em ondas até sua cintura, traços finos e afeminados. Ali estava meu reflexo... O reflexo de Jhenna Sulivan...
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Aquela noite não me lembro de ter sonhado com nada, apenas lembro de meus pensamentos que se repetiam em minha cabeça como um disco riscado.
 “Quem era ele realmente? Aquele ser perfeito o qual tive a sorte de olhar tão de perto... Aquela beleza sobre-humana...” – eu pensava.
Naquela manhã mesmo sonolenta e cansada eu fui para escola.
- Oi Jhenna! – cumprimentou Ranna.
- Bom dia!
 Ranna era minha melhor amiga. Uma garotinha de pele rosada e ruiva com rostinho de criança que a todos cativava.
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O tempo passou mais rápido do que nunca e logo o ultimo sinal bateu, era um barulho insuportável para meus ouvidos, mas mesmo assim confortável...
Juntei meu material e sai, do lado de fora estava sinistramente escuro... Parecia noite, apesar de ainda ser uma hora da tarde.
As nuvens no céu eram tão pretas e densas que alguns imediatamente entraram para dentro da escola com medo.
Segui em frente, a rua estava deserta, sem nenhum ser vivo sequer... Continuei andando, e conforme o tempo passava mais escurecia.
Já parecia ser sete horas da noite, e ainda era uma e meia.
Ao virar uma esquina ao longe eu avistei um estranho encapuzado encostado em uma arvore.
“Um tarado?” – pensei.
Segui em frente lentamente... 
O mundo parecia ter parado de repente... Tudo era trevas, o frio dominava a atmosfera...
E ali estava, eu e aquele estranho...
Eu me aproximei... E fingi não estar o vendo ali.
E quando nossos caminhos iam se cruzar ele entrou na minha frente, imediatamente abaixei minha cabeça.
Então sua voz grossa, doce e penetrante entraram ecoando meus ouvidos e congelando minha mente:
- Não disse que vinha te buscar?
Então como se de repente tudo fosse uma mistura de terror ouvi ao longe uma espécie de uivo sinistro e tudo ao meu redor foi se apagando, como se as trevas ao meu redor tivessem tomado conta de mim, então tudo ficou escuro.  



*Não gostei muito desse capitulo, maas, realmente espero que se alguem estiver lendo goste ;* 

by Larieh

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