perfect dream.

De repente me encontrei em uma cama, num lugar totalmente desconhecido e uma música tocando por perto. Logo reconheci que era uma música dos Beatles, ótimo! Logo levantei e tentei reconhecer o lugar onde estava, era estranho e ao mesmo tempo conhecido... eu só continuava me perguntando: "Onde eu estou?"
Na sala haviam fotos minhas e de minha família, e de um homem que eu sabia que conhecia... mas não me lembrava muito bem.
Então o mesmo homem das fotos apareceu, vindo da cozinha, probably, pq estava com uma bandeja cheia de comida, ele colocou a bandeja na mesinha de centro.
"Bom dia, flor do dia! Por que não me esperou na cama?" - ele disse me dando um beijo.


E rapidamente tudo se esclareceu em minha mente, eu estava no apartamento do meu namorado, eu tinha 20 anos e ele tinha 27, eu estava cursando medicina na USP à dois anos e, claro, morava em São Paulo. Também me lembrei que tinha uma banda, tocava guitarra e piano e cantava. Eu namorava com esse cara -cujo nome me lembrei que era Gabriel- a uns 3 anos e amava ele mais que tudo nessa vida. Eu saia diariamente com meus amigos -Larieh, Lara, Ítala, Carol, João, Bruna, Lari, Gui, etc- e era super legal sempre. Nas férias eu revezava entre praia e interior, família e amigos. Eu era a pessoa mais feliz e despreocupada do mundo. Apesar de estar estudando medicina eu tinha muito tempo pra mim, meus amigos e minha família. Eu estudava muito com meu namorado, que era médico e, apesar de não ter muito tempo pra mim, me ensinava muitas coisas. Eu agora morava em um apartamento ótimo, numa cidade não tão boa, mas q já era a melhor, pois meus amigos estavam todos lá. Tudo que eu sempre sonhei e parecia q era real...

Bem, depois de lembrar disso tudo em menos de um segundo eu abracei Gabriel e dei-lhe um beijo.
"Você demorou amor, pensei que podia precisar de ajuda." - respondi sorrindo.
Ele sorriu de volta e disse: "Tá com fome?"
"Não."
"Então oq quer fazer?"
"Tenho que ensaiar com a banda... vou me arrumar. Você me leva?"
"Claro." - ele disse e eu fui tomar banho. Seria mais um dia comum, mais um dia com as pessoas que eu mais amava no mundo. Enfim nós saímos e ele me deixou na casa da Lola e foi trabalhar. Eu e ela ficamos conversando até Júlia e Marina chegarem. Nós ensaiamos as nossas 4 músicas preferidas  -Imagine, The Beatles; Cherry Bomb, The Runaways; Nobody's home, Avril Lavigne; e Wondering, Good Charlotte- todas antigas e nenhuma q tivéssemos composto, isso significava que estava tudo certo, pq nenhuma de nós nos amávamos tanto pra gostarmos tanto das nossas próprias músicas. Nos comunicamos com nossos fãs -q não eram muitos, mas não eram tão poucos tbm- na internet e depois fomos para o shopping, nada de comprar roupas! Conversamos um pouco e vimos um filme, depois de passar a tarde com elas eu fui pro meu apartamento. Quando cheguei lá eu liguei pra ele. Ele me disse que passava em casa mais tarde e íamos juntos pra festa. Sábado, dia de cair na night, e eu não tinha que estudar no domingo, melhor ainda!
Eu fiz algumas coisas e depois me arrumei, fomos pra festa e lá eu me encontrei com todas minhas amigas, todas. Aquilo era perfeito, eu estava bebendo com as pessoas q eu mais amava no mundo, e logo ficamos bêbadas...
Quando a festa acabou o Gabriel me levou de volta para o meu apartamento e eu apaguei.
Barulho infernal, telefone tocando toda hora e a luz do sol já atingia meu rosto a um bom tempo. Levantei e percebi que já era 14h. Tinham milhares de ligações não atendidas no meu celular. Retornei cada uma delas.
Já tinha confirmado à todos que eu estava viva, então eu comi, me arrumei e liguei pra ele.
Ele foi em casa e namoramos um pouco, depois ele me levou na casa da Larieh. Ela estava passando por outra de suas crises existenciais e eu tinha q ajudá-la, não gostava nem um pouco de vê-la daquele jeito.
"Oi senhora deprimida!" - eu disse e abracei-a
"Oi Jú, entra."
"O que foi dessa vez lari?"
"Tudo! Eu briguei de novo com ele e todo mundo me odeia. Não sei nem pq eu nasci... minha mãe devia ter abortado, ai eu nao teria que aguentar esse mundo horrivel."
"Calma vidinha, vai ficar tudo bem, vc sabe que tem um monte de gente que te ama, inclusive ele. Essa é só outra briguinha boba de vcs, amanha vão estar se amando infinitamente de novo." - Eu disse abraçando ela e tentando confortá-la e cantei uma parte de "hold on" da Good Charlotte pra ela, essa música é tipo-tudo-a-ver quando alguém ta deprimido, principalmente ela...
E como sempre ela queria se matar... Ela é só 5 meses mais nova que eu, mas eu me sentia meio como uma irmã mais velha... E já q a Lari estava meio 'distante' por esses dias (o namorado roubava ela da gente x_x) eu sempre estava do lado da Larieh; e eu gostava disso, pq depois q ela se animava a gente fazia várias coisas superlegais juntas. 
Eu passei a tarde com ela. Foi maravilhoso. Fizemos brigadeiro e pipoca, assistimos um filme e postamos no blog juntas, fizemos twitcam com nossos amigos e morremos de rir, brincamos de guerrinha... é, duas mulheres de 20 anos brincando de guerrinha de travesseiros, sinistro, mas pra quem é feliz nada é demais. Eu ia passar a noite com ela também, pq o 'biel' não tinha me ligado ainda, mas logo quando estávamos planejando isso, ele ligou. Ele me perguntou se nós queríamos ir ver um filme no cinema e depois ele nos deixava onde nós quiséssemos dormir, menosnummotel :B
Nós assistimos um filme de terror, lindo, depois fomos pra casa dela, q já estava toda bagunçada mesmo.
Esse tinha sido mais um dos meus melhores finais de semana. 

E quando eu finalmente dormi, ao lado dela, ouvindo as músicas mais antigas do mundo; eu acordei pra realidade do dia 23 de maio, domingo, 10h30min, minha mãe mexendo no meu computador e mandando eu me arrumar e ir estudar...
Foi apenas mais um sonho, mais um sonho que eu vou guardar pra sempre e esperar que se torne realidade, e quando isso acontecer, eu serei a pessoa mais feliz do mundo.



*sim, post enorme, sonho enorme... E eu não conheço as integrantes da banda, nem meu namorado e as crises existenciais da Larieh não são exatamente assim, mas foi assim no meu sonho @_@' e eu sinto muito, mas uma coisa q me deixa um tanto feliz nesse sonho é a questão de q eu vivia mais fora do computador, isso seria ótimo, mas eu não largo esse computador... não enquanto ele for o único modo de comunicar com Larieh, Lari, Bruh e afins (L)

Juliana P.

Um comentário:

  1. AUAUHAHUAUHAHUHAUHAUUHAHUAHUA' Eu com outra crise assistencial ... putz, muito minha cara mesmo!
    Mas o importante é, EU AMEI O SONHO *o*

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