Amaldiçoados.

Capitulo 3 – Presa.     

Eu não sabia se tinha realmente acordado, eu não me lembrava de ter realmente dormido...
Uma luz muito forte ofuscou meus olhos...
“Já é dia?” – pensei.
Então lembrei que ainda era dia quando o encontro aconteceu...
- O ENCONTRO! – gritei levantando-me atordoada.
Pisquei muitas vezes antes de me acostumar com a claridade... E então pude olhar ao meu redor.
- Q-q-que lugar é esse? O que aconteceu? – disse.
Estava em uma espécie de galpão de filmes antigos, não tinha paredes, apenas pequenos espaços cobertos por cortinas que ficavam pensas sob pedaços de bambu, havia um colchão perto da cama onde eu estava, um sofá mais a frente com uma TV de plasma em cima de uma caixa de madeira velha, um radio no chão, e ao lado do que seria a sala  se encontrava uma mesa de madeira com 3 cadeiras também de madeira,  uma espécie de armário, uma geladeira, e um fogão a lenha...
- Onde eu estou? – perguntei para o nada.
- Quer mesmo saber? – a mesma voz grossa, profunda, sinistra e ao mesmo tempo doce que me lembro de ter ouvido antes de tudo apagar ecoou minha mente.
Me virei para o lado seguindo a o som da voz, e lá estava, ele. O anjo sombrio... Ele parecia brilhar de tanta beleza aos raios de sol que tocavam suavemente sua pele.
- Q-q-quem é você afinal? ONDE ESTOU? Foi você que me trouxe para cá? QUE LUGAR É ESSE? – surtei de repente.
- Calminha... – ele se aproximava lentamente em minha direção. – Eu disse que voltava para te buscar, e fiz o que prometi. E aonde você esta? Aonde mais? Na minha humilde casa, pois é.
Ele sorria.
- Você... Por que me trouxe para cá? QUEM É VOCÊ AFINAL? – gritei saindo da cama e indo confrontá-lo frente a frente.
- Eu? Eu sou seu pior pesadelo.. Bem, nem tanto, sou apenas alguém que quer companhia em tempos difíceis.. Prazer, ops, o prazer vem depois... Satisfação sou Matthew, mas pode me chamar de Matt! – disse ele sorrindo parando a poucos centímetros de mim com um sorriso malicioso no rosto.
- Vem cá, Sr... Matt! Apesar de você ser um cara muito lindo... VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE ME MANTER AQUI! SOCORRO! SOCORRO! – surtei novamente.
- SOC... 
Meus gritos foram interrompidos por uma mão macia, pálida e muito fria que tapava minha boca.
- Ssshhhiiu garota! Você é muito histérica pro meu gosto, e como você já deve saber a velha e boa frase de um bom seqüestrador... “Não adianta você gritar, ninguém vai te ouvir...” – disse ele destapando minha boca.
- Eu... Estou com medo... – senti meus olhos pouco a pouco arderem como fogo, e assim aos poucos minha visão foi ficando embaçada, e logo as primeiras lagrimas quentes e salgadas começaram a descer pelo meu rosto.
- Mas... Porque choras? – disse ele me virando para me olhar.
- Tenho medo... – sussurrei.
- De mim? – sussurrou ele se curvando de leve para ficar milímetros de distancia do meu rosto.
- Sim... Tenho medo de não ver minha família... Tenho medo do que você vai fazer comigo... – choraminguei baixo.
Ele se aproximou do meu ouvido e cochichou.
- Eu apenas vou te proteger de um mal que esta por vir...
E de repente saiu caminhando...
- Só não tenho certeza se você estará segura o bastante perto de mim...
E assim ele abriu a porta e saiu...
Então ali estava eu, sozinha e presa em um lugar desconhecido. 


*Não aguentei e  vim postar esse capitulo... Espero que gostem (se alguem tiver lendo) 
Bjo
By Larissa G. 

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